A proposta é gerar conhecimento técnico e científico para apoiar ações de manejo, recuperação ambiental e conservação da biodiversidade dos campos rupestres ferruginosos de Minas Gerais, um dos ecossistemas mais singulares e vulneráveis do país.
O projeto foi motivado pela crescente pressão sobre os ecossistemas ferruginosos do Quadrilátero Ferrífero, decorrente da expansão urbana e da atividade minerária. A conservação das espécies que vivem nesses ambientes — muitas delas com distribuição restrita e adaptadas a condições extremas de solo e clima, como cactos e bromélias — é estratégica não apenas para o cumprimento de exigências legais, mas também para a manutenção dos serviços ecossistêmicos e do patrimônio natural da região. O projeto pretende aprofundar o conhecimento sobre a flora local, abordando aspectos de taxonomia, diversidade genética, propagação e adaptação, com o objetivo de orientar ações de conservação in situ (no local original) e ex situ (fora do local original), além de programas de reintrodução assistida. A iniciativa também contribui diretamente para o atendimento a condicionantes ambientais nos corredores Sul e Sudeste, por meio de estudos em botânica, genética e fisiologia de espécies nativas.




